Beco Diagonal

Eric notou que a garota olhara para o lado. Olhou na mesma direção e viu uma garota com a mãe. Sorriu. Seus pais não o levavam mais no Beco Diagonal. Não tinham tempo. Ouviu Lana dizer que provavelmente seu tio estava morto. Ah... Eu... Sinto muito... abaixou a cabeça. Desconsertado Notou que a tal garota falara com eles. Deu um meio sorriso. Tentando ser simpático. Claro que sim. No que você precisa de ajuda? Quer encontrar alguma loja, se perdeu? levantou uma sobrancelha. Aquela era uma mania dele e da irmã. Od dois adquiriram-na desde pequenos. Falando na irmã... Aonde será que Meg havia se metido? Esperava que ela estivesse bem. Mas não podia sair de lá agora. Notou que Lana estava parecendo meio tonta. Ela estava pálida... Lana, você está bem?

Ah, obrigada... Faz tanto tempo, mas eu não consigo deixar de ficar triste por isso, eu posso não me lembrar de nada, mas quando eu penso que tudo isso podia ter sido evitado... ela também abaixou a cabeça, mais para tentar esconder o quanto estava ficando vermelha do que por tristeza. Mas ainda estava com aquela dor de cabeça forte, então não conseguiu disfarçar uma expressão de dor no rosto quando sentiu uma pontada na cabeça. Não, eu estou bem, Eric... Eu acho... Não precisa se preocupar. ela ficou se perguntando por que usara aquela última frase. Por que ele se preocuparia com ela? Lana se segurou para não dar um tapa em sua própria testa, não queria piorar nem um pouco sua dor, e ficou mais vermelha ainda, levando toda a palidez que tinha em seu rosto embora. Odiava se sentir assim. Parecia que estava se expondo, expondo o que sentia.

Bom é que ja faz tempo que eu nao vinha, porque quem comprava era minha irma mais velha e agora ela já se ofrmou e tudo mais. Voces sao amigos e . . . amiga, voce nao ta bem ! Viu que a menina estava muito pálida , tentou ajuda-la mas nao sabia ao certo quem era ela e o que ela tinha.Como voces se chamam ? Meu nome é Bel, parecec ridiulo, mas é em homenagem a minha bisavó . Está tudo bem mesmo ? Bel mais uma vez ficou tagarelando sem parar . Lana(nao sabia se era esse nome mesmoo da garota) parece que ficou muito trste em ver que sua mãe, Jéssica, tinha vindo com ela.


Me chamo Eric Slovak. Se você quiser eu posso ajudá-la. Conheço o Beco Diagonal como a palma da minha mão. ele falou, quando a menina parou de falar. Sua boca já estava cansada. Não costumava falar muito. Não era do feitio dele. Seu nome não é ricídulo. Eu achei bem bonito, até. É diferente. Pois bem... Que loja você precisa encontrar? Posso lhe indicar o caminho se tiver dificuldad... Ou se você tiver aí pergaminho e uma pena (com tinta, claro) posso fazer um mapa... Agora ele que falara demais. Não se lembrava de já ter falado tanto em sua vida. Estava ficando enjoado da própria voz. Parecia rouca de tanto tempo sem uso. Riu por dentro. Aquilo era engraçado de imaginar.

Tem certeza que não precisa? Você parece meio abatida... Precisa de alguma coisa? Água... Algo assim? ele estaava mesmo preocupado. Era assim mesmo. Natural dele se preocupar com as pessoas. Não importava quem fosse. Não me venha com essa de que eu não preciso me preocupar, por que qu preciso. Você deve estar doente. Seria melhor beber alguma coisa falou, notando a rápida mudança de cor no rosto da menina. Ele não podia evitar. Era assim mesmo. Se preocupava com as pessoas e não podia fazer nada. Parecia que ela se perguntava o motivo da preocupação dele. Resolveu não responder. Talvez ela estivesse pensando em outra coisa. Talvez em seu tio, ou coisa do tipo. Ele também não tocou mais no assunto. Não queria deixá-la triste.

Não, é sério, eu não preciso de nada, tá tudo bem... ela olhou para a garota que tinha acabado de chegar, e logo depois para Eric, que parecia realmente preocupado, mas sem motivo, afinal ela tinha certeza de que estava tudo bem. Eu não estou doente, foi só um mal-estar, nada demais... Lana olhou novamente para Eric, que parecia estar percebendo o quanto ela estava corando, e, certamente, pensando que ela devia ser anormal por ficar assim por um motivo tão bobo. Ficou pensando nisso, até que reparou que a menina havia falado com eles. Sorriu, tentando parecer simpática, e se virou para ela. Eu tô bem sim, obrigada... E o meu nome é Lana. Prazer, Bel! E eu gostei do seu nome, não me parece nem um pouco ridículo! e não parecia mesmo. Era um nome até legal! Não entendia o motivo de a menina não gostar.

Bel ficou muito sem graça, é a primeira pessoa desconhecida que acha seu nome legal Puxa, obrigada Lana . E voce, amigo ? Quem é ?Bel sorriu e ficou olhando em volta para ver o que as lojas tinham . '' Eu acho que esses dois se gostam . Melhor sair daqui . ''
Bom pessoas, eu acho que já vou indo ... Obrigada pela informação. Bel saiu desingonçada e foi olhar a vitrine de uma loja desfarçadamente e ficou olhando pelo canto do olho para ver o que eles dois estavam falando . '' Como eu sou curiosa, meu Merlin '' Não acreditava que a curiosidade a levara a esse ponto. Quer dizer... Mesmo sendo bruxa, já ouvira várias vezes o ditado; A curiosidade matou o gato. "E daí?" pensou. "Não sou um gato. Sou uma pessoa". Procurou esconder-se melhor atrás da vitrine para não ser percebida.

Já disse meu nome. Eric Slovak ele viu que Bel olhou para os lados e deu uma desculpa qualquer para sair de lá. Pensou que ela devia estar com algum problema ou coisa assim.

Pelo que Lana falava, ele percebeu que ela não valorizava nem um pouco a si própria. Muito pelo contrário. Pelo que percebera, a garota quase odiava a si mesma, mas resolveu não falar nada. Ela poderia acabar ficando meio irritada com ele. Aprendera com a irmã que nem sempre é bom ser completament sincero. Mas de um modo ou de outro, era muito melhor não se valorizar do que se achar o rei do mundo. Pelo menos era essa a opinião dele.

Lana riu ao ver que pela expressão de Bel, ela achara estranho alguém gostar do seu nome. Tinha até se esquecido dos outros assuntos momentaneamente. Ah, não tem de quê, Bel! Ela sorriu e viu que a garota olhava para os lados, parecendo curiosa com as lojas ao seu redor. Bem, então tchau, e não foi nada...

Ela riu. Achou aquela garota divertida com seu jeito desajeitado, um pouco parecido com o dela. Se abaixou um pouco até ficar perto da gaiola do gato e o colocou no colo, parecendo entediada. O gato parecia bem mais calmo vendo Eric agora do que antes. Não miava mais descontroladamente como antes e não tentava arranhá-lo. Dean, acho que você fez um grande progresso em relação ao Eric... Lana sorriu e passou sua mão esquerda pelos pêlos macios do gato. Olhou para o garoto, que estava com uma expressão pensativa, como de costume naquelas últimas horas que passaram conversando.

Eric olhou para o gato, ainda com um pouco de receio que se ele chegasse perto o bicho pulasse nele e tentasse arrancar sua pele. Ele já era meio estranho com ela, nem queria imaginar como ficaria sem ela. De longe, esticou o braço e tocou no pêlo do gato. Era macio, e o bicho só ronronou ao seu toque, não fez mais nada.Cuecas samba-canção folgadas de Merlin... Nem parece o mesmo gato que tentou deixar minha cabeça em carne viva minutos atrás! riu lembrando do acontecido, como se tivesse sido há horas atrás. Mas o gato estava mesmo diferente. Nem parecia mais o mesmo. Talvez devesse desconfiar... Mas achou melhor não. Talvez não fosse nada, e ele não queria ficar preocupado por besteira, mas só por precaução, achou bom fazer uma anotação mental: Em Hogwarts, fazer o possível para ficar longe desse bicho.

Ela olhou para Eric tentando tocar no pêlo do gato, parecendo um pouco receoso e riu por dentro, imaginando o que Dean poderia fazer com o garoto, apesar de que se a reação fosse semelhante à de antes, não seria nem um pouco engraçado. Ficou um pouco surpresa ao ver que o gato simplesmente ronronou, e não fez mais nada. É verdade, eu nunca imaginei que ele fosse reagir desse jeito com você depois daquilo tudo! Lana também acabou rindo, mas sem deixar de pensar no que teria acontecido para que seu gato estivesse tão diferente. Mas talvez não fosse nada, talvez nem importasse realmente. Mas ela não pôde deixar de perceber mais uma vez aquela expressão pensativa de Eric. É ele que pensa demais ou sou eu que vejo demais? pensou ela, meio que rindo por dentro.

Ei! Eu não sou tão ruim assim... Sou? mudando a expressão de pensativa para curiosa. Tá bem... Ele era meio estranho... Mas não tanto para o gato odiá-lo. Eric afastou sua mão do pêlo do animal o mais rápido que pode depois que este se moveu um pouco. O que, depois do ataque minutos atrás, assustou um pouco o garoto. Esperou que o gato não o atacasse mais, pois sua cabeça ainda doía. E muito. Embora já não tanto quanto na hora. Aprendeu desde pequeno, quando fora... "Transformado" pela primeira vez, a suportar a dor. Já suportara dores extremas. E ainda suportava. Todas as noites de Lua Cheia. O processo de transformação era muito doloroso. Não que perder a cabeça por um tempo e ficar batendo nas paredes para tentar sair de onde ficava preso também não fosse. Mas, para ele, nada se comparava à dor da transformação. Estremeceu só de pensar nisso.

Claro que não! Só que depois daquilo tudo, é meio difícil pensar que ele não faria nada com você! disse ela, percebendo levemente a mudança de expressão do garoto. Ela conhecia de algum lugar aquela expressão de curiosidade. Pensou já tê-la visto alguma vez, mas era impossível, já que conhecia Eric apenas a algumas horas e ele ainda não havia feito nenhuma expressão parecida. Talvez fosse impressão dela, mas parecia que Lana conhecia o garoto há muito tempo. Ela sentia uma familiaridade estranha quando falava com ele. Ficou por algum tempo pensando nisso, mas percebeu que estava distraída demais de novo e prestou atenção em Eric. Parecia que ele estava estremecendo levemente. Ela não sabia como conseguiu ver isso, sendo uma coisa tão sutil, mas quando percebeu, já estava perguntando: Eric, tudo bem com você?

Ele notou o olhar d Lana sobre ele, e em seguida uma pergunta. Perguntava se ele estava bem. Pensou por um momento em dizer que sim e acabar o assunto por ali, mas resolveu ser sincero daquela vez. Não podera ser tão ruim. Não sei... Acho que sim... É que eu pensei em uma coisa ruim... Foi só isso. Deu um sorriso triste. Ela parecia perceber as coisas muito facilmente. Mostrava perceber todas as suas expressões. E parecia conhecê-las de algum lugar. Aquilo era meio estranho... Mas de qualquer modo, talvez a menina lembrasse de seu tio ao olhar para ele. Eric não sabia o motivo. Mas aaquele fato que acabara de constatar com certeza não o agradava. Não agradava nem um pouco. Tentou pensar que talvez pudesse ser outra coisa, mas aquela idéia não saiu de sua mente em momento algum.

Ah... Tudo bem... É que eu fiquei um pouco preocupada, só isso, achei que você não estivesse passando bem, ou alguma coisa do tipo... Lana viu uma expressão triste no rosto dele, mas não sabia se falava alguma coisa ou não. Eric parecia perceber o jeito que ela olhava para ele, o jeito com que ela parecia decifrar suas expressões com um simples olhar. Preciso parar com isso, pensou. Era verdade. Não lhe parecia muito normal ficar analisando as expressões das pessoas. Mas também não conseguia deixar de falar para Eric o que pensava. Também adquirira uma estranha confiança por ele. Resolveu dizer de uma vez o que entendera por aquela expressão triste. Eu não lembro de ninguém quando olho para você, é só que parece que eu te conheço há muito tempo... Ela se arrependeu. Achou que tinha dito uma completa besteira.

Eric não respondeu nada do que ela dissera. Preferiu ficar calado. aliás... Não que preferisse. Só não conseguia falar nada. Tentou abrir a boca para ver se saia alguma coisa. Mas não conseguiu. Hm... foi só o que conseguira falar. Uma sensação esquisita o invadia. Ele ficou inexpressivo. Se não demonstrasse nada, ela não conseguiria ler sua expressão. Pois não haveria nada para ler. E ela não perceberia a sensação esquisita que o invadia pouco a pouco. Chegando a consumi-lo totalmente. Respirou fundo. Tentando afastar aquilo da sua mente. Controlando o impulso de dizer que não acreditava no que ela estava dizendo. Mas isso seria grosseria além da compreensão dele próprio. Então só assentiu com a cabeça, olhando para o chão. Não conseguia olhar para ela. Com medo que ela decifrasse o que ele pensava pelo seu olhar.

Lana ficou calada, apenas observando a reação de Eric. Não que quisesse decifrar o que ele pensava, mas não sabia o que dizer. Já havia falado demais aquele dia. E a maioria das coisas que havia falado eram coisas que não deveria falar. Não queria deixar Eric assustado, nem com seus olhares, ações ou palavras. Às vezes queria não prestar tanta atenção nas pessoas, não ser tão sincera. Mas não conseguia, por mais que tentasse parecer "normal", acabava assustando os outros com seu jeito. E era tudo o que ela não queria fazer com Eric. Essa era a única coisa que passava pela sua cabeça. Queria de alguma forma saber o que ele sentia, por que se mostrava tão desconfortável, mas sem demonstrar que conseguia. Mas era ela que estava ficando desconfortável. Por causa de todo aquele silêncio. Não que Lana se sentisse mal com o silêncio, aquilo era bom de alguma forma, mas vindo de Eric naquele momento, a falta de palavras chegava a ser um pouco assustadora. Ela não sabia o que falar, e mesmo que soubesse, não queria falar nada.

Eric resolveu falar alguma coisa. Se ficasse calado iria parecer que os dois estavam em um velório. Isso esria muito estranho. Passou sua vista pelas pessoas que estavam andando pelo Beco Diagonal. Conversando e rindo. Por um momento se preocupou com o fato de sua irmã não estar lá. Mas pensou que aquilo não seria necessário. Que provavelmente ela estaria na Florean Fortescue. Notou também que a irmá esquecera o caldeirão. Estava ao lado dele. Enquanto se abaixava ara pegá-lo, disse: Você está com algum roblema. aquilo não fora uma pergunta.
Pegou o caldeirão e viu que Meg comprara mais do que os livros da escola. Lá dentro também haviam alguns gibis bruxos, uns outros livros, e ele acabou passando a mão em alguma coisa peluda. Heath imediatamente subiu por sua mão e ficou no pulso do garoto. Eric admirava-se com o fato de que a aranha ficara quieta no caldeirão, obediente. EAinda esperava uma resposta de Lana.

Enquanto Eric se abaixava para pegar um caldeirão que provavelmente seria o de sua irmã, Lana o ouviu falar. Mordeu o lábio inferior levemente e pensou numa resposta. Não iria inventar nada, seria completamente sincera como sempre. Achava que já causara problemas demais, não teria como piorar a situação. Talvez só piorasse as coisas se mentisse. Não é nada demais. É que parece que eu faço as pessoas se sentirem mal com o meu jeito de agir. E com você agindo desse jeito, eu fico mais convencida ainda disso. Me desculpa se eu estiver sendo grossa, mas é verdade, parece que eu fiz alguma coisa que te deixou mal, e eu não gosto nem um pouco disso. ela abaixou a cabeça e respirou fundo, esperando uma resposta de Eric.

Ele olhava para Heath (a aranha). Não queria olhar para Lana, Tinha medo do que o olhar dela poderia estar demonstrando. Você não fez nada de errado. Eu sou assim mesmo. Não gosto de falar. Pensei que já tivesse dito isso para você. Ele exibia um sorriso fraco. Mas ainda nnão olhava para ela. Olhava para Heath, e acariciava seu pêlo acinzentado. O bicho fez menção de caminhas por seu braço, mas só deu uns dois passos. Ele parecia entendr o que se passava por lá. Mas também se mexia. Olhando para os lados, como se estivesse procurando sua dona. Eric só ficava olhando o animal. Não gostava muito de observar o comportamento das aranhas. Aliás, nem gostava muito de aranhas, mas faria qualquer coisa para não ter que levantar a cabeça. Para não ter que encarar Lana, e nem deixar que ela o encarasse.

Gregory se levantou do chão, balançou a cabeça que estava doendo e foi andando de forma nervosa e um tanto quando desgovernada em direção de Megan que se encontrava na Florean Fortescue em uma mesa bem no canto, o rosto da garota estava vermelho, Gregory não sabia se era de raiva ou tinha acontecido alguma coisa, mas isso não importava, o fato de sua cabeça estar doendo o deixava com um ar vingativo... Ele chegou na mesa em que Megan estava, puxou a cadera, se sentou e olhou fixamente para ela Olha aqui! vc acha que pode sair por ai batendo a cabeça no livro das pessoas? Gregory gaguejou quer dizer, batendo o livro na cabeça das pessoas?? vc sabia que isso doi? e muito? Ele não sabia direito oq falar, olhou para os lados é melhor que vc não faça isso de novo...ou se não eu...eu...eu Ele ficou com uma cara confusa e envergonhada porque não era nada bom de ameaças...

Mirella entrou na Florean Fortescue, Meg adorava chocolates .Meg ! Nossa, o que foi ? Pegou uma cadeira e foi ver o que tinha acontecido. Percebeu que Meg rinha várias lágrimas no rosto , pegou um lencinho que tinha no bolso(não sei porque) e deu pra amiga. Mirella fez sinal para a mocinha que estava servindo os outros clientes, queria um chocolate . É sério Meg, o que aconteceu com voce ? Eu sei que voce fica triste de vez em quando, mas voce me chonhece já faz tempo. Me conta. Eu sou super sua amiga ; eu te conheço já faz dois anos !

Meg levantou a cabeça ao perceber que alguém havia sentado em sua frente na mesa. Era Gregory Parkinson. O garoto em quem ela havia batido com o livro. Parkinson, me deixa em paz! Me desculpa, ok? Eu tava irritada. ela falou, com a voz embargada. Algumas outras lágrimas já haviam caído na mesa, e uma estava rolando por seu rosto naquele exato momento. Ela náo prestara atenção no que ele dissera, mas jpa contribuíra para fazê-la ficar mais irritada. Naquele momento, a garçonete de cabelos de palha de aço apareceu com o sorvete da garota. Entregou e foi embora. Meg não imaginava que a Florean Fortescue tivesse sorvetes tão grandes, mas, já que estava lá, mesmo, Meg pegou a colher que estava no sorvete e levou à boca. O gosto do chocolate aliviou um pouco suas preocupações, mas o rosto ainda estava muito vermelho.

Gregory percebeu que a garota estava triste, talvez perocupada, mas não era bom em descrever o sentimento das pessoas....ele pensou por um momento em levantar e sair dali...mas seria um ato um tanto quanto ridículo...então ele pensou em ficar ali parado apenas olhando para algum lugar e viajando em seus pensamentos fúteis...mas isso não ia dar muito certo...Gregory olhou para Megan, enchugou a lágrima que estava rolando em seu rosto com um guardanapo... Olha Megan...eu não quero brigar com vc tah legal...o treco do livro foi tosco...mas vc tava irrita...eu percebi...e também to percebendo que você não tá muito bem....aconteceu alguma coisa que eu possa ajuda? Gregory começou a tagarelar Eu posso ser chato e irritante as vezes...mas eu também sei ser um bom amigo e sou ótimo ouvinte se você quiser desabafar Gregory percebeu que estava falando igual um louco, parou de falar e ficou olhando para Meg.

Meg percebeu que Mirella (uma de suas únicas amigas em Hogwarts) havia aparecido, e, assim como Gregory, perguntava o que aconteceu. Com Mirella ela não estranhava essa atitude. Afinal, eram amigas há dois anos, mas era estranho Gregory estar falando isso. Principalmente porque ele e Theodore (que era a criatura que mais a irritava no mundo) ram ma dupla dinâmica. Como Batman e Robin. Notando a preocupação dos dois, Meg quasse sorriu. Pensou em dizer para Gregor que aquilo não era da conta dele, mas não teve coragem, afinal, ele estava sendo legal com ela, e dizer para ele ir para a ponte que partiu não era uma coisa muito legal. Não foi nada demais... Só mais um reflexo do meu egoísmo extrmo... não sabia se fizera bem em dizer aquilo, mas agora a besteira já havia sido feita.

Se voce não quiser falar disso tudo bem, eu entendo. ''Entendo nada, eu quero saber '' pensou . Mirella viu que Greg estava lá também Greg, não é ? A mesma mocinha que atendeu Megan lhe deu uma barra de chocolate Obrigada. a mocinha não estava nem um pouco animada De nada, odeio crianças retrucou baixinho . Mii deu as costas e se virou para Meg. Bem, quer meu lencinho ? Em quanto isso, Bel olhava para os adolescentes (Mii, Greg e Meg) na porta. Bel tinha amigos, alias, muitos, mas não tinha encontrado nenhum .